Essa metodologia se difere das outras pois busca por interlocutores e vozes não convencionais, foca em perspectivas interseccionais, busca construir um espaço inclusivo, diverso e colaborativo, visando desenvolver projetos que não tenham no seu cerne apenas mudanças de mercado, mas que também almejem questionar as estruturas sociais e proponham novas formas de organização da vida em sociedade. O objetivo é de que os movimentos realizados por meio dessa proposta metodológica comportem e englobem valores feministas na prática, para que assim, através dos projetos realizados, seja possível romper com os sistemas dominantes e provocar uma transformação significativa no meio em que se está trabalhando, bem como na sociedade em geral.

Cabe reforçar que é característico do design estratégico estar aberto aos acontecimentos que surgem no decorrer do processo de projeto e que fazem emergir novos desafios, questionamentos e caminhos a serem seguidos. Portanto, a estrutura que aqui se sugere é aberta e flexível a possíveis necessidades de novas interpretações e adições de etapas e ferramentas a serem utilizadas ao longo da ação projetual, sob a condição de agregarem informações úteis ao processo de projetação.